Vice-governador prestigia Concurso Miss e Mister Indígena, em Dourados

Evento reuniu 20 finalistas da Reserva Indígena da cidade na noite deste sábado, com desfile e apresentações culturais

O Vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha, acompanhou na noite deste sábado (26), em Dourados, a grande final do concurso Miss e Mister Indígena. O evento reuniu centenas de pessoas na escola Tengatui Marangatu, na aldeia Jaguapiru, que acompanharam de perto e registraram a torcida para cada um dos concorrentes. O Governo do Estado, através da Subsecretaria de Assuntos Indígenas, foi um dos apoiadores do evento.

Durante a cerimônia, o vice-governador destacou a importância da valorização da cultura e da tradição indígena, reforçando o sentimento de pertencimento de toda a comunidade. "Fico muito feliz por participar todos os anos deste evento e ver nossa comunidade indígena tão empoderada e orgulhosa de sua cultura. É uma linda festa que celebra mais do que a beleza e a juventude: celebra as raízes ancestrais e a identidade deste povo", afirmou.

O ponto alto da noite foi o desfile dos finalistas em traje social e típico de sua etnia. A competição movimenta a juventude das comunidades e reuniu 20 finalistas, sendo 10 masculinos e 10 femininos.

O julgamento foi feito por uma comissão composta por representantes da sociedade civil das áreas artística e cultural, além de representantes indígenas, garantindo diversidade de olhares e valorização da identidade de cada povo participante.

Vencedores

Após os desfiles e julgamento, a grande vencedora do concurso Miss Indígena Dourados 2025 foi Maria Eduarda Gabriel Cabreira, da etnia terena. Ela mora na aldeia Jaguapiru e é estudante do Ensino Médio.

"Estou muito feliz e muito grata por todos que vieram torcer por mim, e espero muito representar todas as etnias da reserva indígena de Dourados", disse ela, emocionada. "Espero dar muito orgulho aos kaiowá, guarani e terena de nossa comunidade e ter lugar de fala sobre a nossa realidade", concluiu.

Já o Mister Indígena 2025 é Júnior Sanches, da etnia kaiowá, também morador na aldeia Jaguapiru e acadêmico de Matemática na UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul).

"Estou muito feliz por poder representar a nossa comunidade e a nossa cultura. Será uma honra mostrar as riquezas da reserva Indígena de Dourados", comemorou.

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