No Dia Mundial da Água, Barbosinha apresenta dados
22/03/2018 13h07 - Por: Assessoria/ALMS
Em 22 de março é comemorado o Dia Mundial da Água, um bem finito neste planeta, que merece nossa atenção e cuidado. Para tanto, o deputado estadual Barbosinha (PSB) subiu à tribuna durante sessão plenária para apresentar alguns dados para reflexão.
"A água se tornou cara, especialmente por conta das atividades econômicas e mudanças climáticas, por isso o combate ao desperdício deve nortear todas nossas ações. Segundo a ONU, quase 70% de toda água no mundo é utilizada para irrigação agrícola. Apenas 10% deste total seriam o suficiente para abastecer o dobro da população mundial. Porém o acesso à água limpa e saneamento básico não são para todos. Quase 700 milhões de pessoas no mundo não têm isso, especialmente nas áreas rurais. Cerca de 1,8 bilhão de pessoas bebem água contaminada", lamentou Barbosinha, que já foi presidente da Sanesul por sete anos.
Ainda segundo dados apresentados pelo parlamentar, 500 mil mortes por consequências de águas contaminadas acontecem todos os anos, mais do que o total da guerra na Síria, que em cinco anos já matou 400 mil pessoas.
"A conservação da água e os investimentos na coleta de esgoto tem que ser prioridade. Crianças nascidas em países industrializados tendem a utilizar de 30 a 50 vezes mais água que as de países de terceiro mundo. A cada mil litros de água utilizados, outros 10 mil litros são poluídos em rios e nascentes. Então os esforços são necessários para a preservação desse bem. O Brasil tem um débito muito grande no que diz respeito ao tratamento de água", ressaltou.
ÁGUA
Segundo estudo do Banco Mundial, o alto desperdício de água tratada e a poluição dos rios, lagos e fontes latino-americanas limitam a disponibilidade de água para o consumo humano, para a agricultura e a indústria. A cultura predominante é do desperdício e os bairros com maior renda são os que desperdiçam mais água em comparação com bairros pobres, onde a escassez de água é muito comum.
A conservação da água representa, além da reutilização, a experiência dos setores, a redução de riscos à saúde e o compartilhamento das responsabilidades – que vai dos profissionais que atuam na área aos usuários.
Apesar de dispor de 12 por cento das reservas de água do planeta, o Brasil ainda enfrenta dificuldades com a qualidade e a distribuição da água. O país fica em um modesto 23º lugar mundial no que diz respeito à disponibilidade de água por pessoa, atrás de muitos países latino-americanos.