Barbosinha volta a expor problemas e falta de política pública adequada para atender comunidade indígena de Dourados
Problema recorrente
A falta de água na reserva indígena, assunto já trazido à discussão pelo deputado em inúmeras oportunidades, também esteve na pauta da reunião com o governador, segundo Barbosinha. “Água é um bem básico, primário e a gente fica repetindo esse problema. Recentemente denunciamos as condições precárias dos nossos indígenas e tivemos socorro da Funasa [Fundação Nacional de Saúde] que perfurou dois poços, mas que ainda precisam ser ativados. No local a demanda é para que um poço de grande profundidade possa ser perfurado e que nossos irmãos indígenas possam ter água potável e de qualidade saindo de suas torneiras, e acabar de vez com a falta de água”, explicou o deputado. Barbosinha voltou a cobrar empenho da bancada federal para solucionar de vez o problema.
A saúde também recebeu atenção especial no encontro do deputado com o chefe do Executivo. Barbosinha solicitou reforma urgente do Hospital da Missão Caiuás. “Conclamamos nossos engenheiros e arquitetos de Dourados, numa ação humanitária, para fazer o projeto. Esse é um hospital extremamente importante e tem problemas sérios estruturais e de autorização de funcionamento”, lembrou.
Para encerrar sua fala o parlamentar disse ter conversado com a ministra de Agricultura, Tereza Cristina, para que a aldeia de Dourados possa ter uma agrovila para comercialização da produção indígena. “É preciso que tenhamos um programa onde nossos indígenas possam empreender, produzir, comercializar com desenvolvimento sustentável dentro das aldeias” O deputado enfatizou a ideia de se criar um Centro de Comercialização de Produtos Indígenas para venda de artesanatos e também de produtos orgânicos produzidos nas aldeias de Dourados.
“É difícil para Dourados, a capital econômica de MS, conviver com a miséria dos irmãos indígenas nas nossas ruas, de forma tão próxima, desta comunidade que é tão rica em cultura”, finalizou.