Barbosinha encabeça campanha de apoio às famílias atípicas
O deputado Barbosinha (DEM) está desenvolvendo, via redes sociais e através da intermediação junto aos organismos governamentais, uma campanha que visa oferecer o suporte necessário para que a Afams (Associação das Famílias Atípicas de MS), conduzida pelo professor Antônio Moraes, com sede em Dourados, possa oferecer a assistência mínima de apoio aos que dependem dessa ação de solidariedade.
No final de semana, o parlamentar recebeu, no escritório de Dourados, o presidente Antônio Moraes e as mães Katiane Carvalho da Matta e Solange Aparecida dos Santos, que forneceram as informações necessárias para que o deputado Barbosinha possa conduzir essa articulação política em benefício da Afams, que adotou nas redes sociais a denominação de Abraço à Paralisia Cerebral.
“A Associação Abraço, que ajuda mais de 50 famílias atípicas de Dourados e região, denuncia a falta de médicos, dietas e insumos e de medicamentos de uso contínuo, mas que apresentam alto custo, na rede pública, e eu me comprometi em levar essas reivindicações ao Estado”, comentou o deputado Barbosinha após o encontro. Audiências já estão sendo agendadas com o governador Reinaldo Azambuja e o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, nesse sentido.
O conceito de família atípica define a condição enfrentada por dezenas de pais e mães de crianças que nasceram com alguma característica considerada não regular e que determine um comportamento atípico. Essas crianças precisam de um tratamento diferenciado, exigem mais atenção da família e cuidados especiais na área médica, com especialistas em neuropediatria, por exemplo, justamente uma carência hoje notada em Dourados, depois que o Município desativou a PAI (Policlínica de Atendimento Infantil), como relataram os dirigentes.
“Não podemos permitir que um segmento, tão sensível ao Poder Público como esse, seja tratado como se não tivesse importância. São famílias que lutam pela sobrevivência e se dedicam em oferecer aos filhos o cuidado especial de que necessitam e o mínimo que se espera do Município é o suporte básico, como medicamentos, profissionais para o atendimento clínico e o aporte de recursos para garantir os insumos e a dieta alimentar exigida”, considerou Barbosinha.