A ampliação e a construção de um novo receptivo de passageiros para o Aeroporto de Dourados tem sido luta constante do mandato do deputado Barbosinha. Preocupado com o atraso no cronograma de obras de revitalização do espaço, que prevê, inclusive, a ampliação do trecho para pouso e decolagens, o parlamentar chegou a acionar a bancada federal, em Brasília e o Governo do Estado, a quem pediu, mais uma vez, intercessão junto ao Município “para garantir celeridade, agilidade e eficiência na conclusão dessa obra tão importante para a nossa economia”.

Depois da visita do ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, a Dourados, no dia 17 de junho, acompanhado do governador Reinaldo Azambuja e de técnicos envolvidos na obra, o Governo anuncia que já foi contratada a empresa e iniciada a elaboração de projetos (arquitetônico, estrutural, fundação, elétrico, hidráulico, etc)  para dotar o Aeroporto ‘Francisco de Matos Pereira’ de um novo, amplo e moderno terminal de passageiros que será construído em uma área ao lado do atual prédio

“Tenho certeza, nossa voz ecoou em Brasília e a visita do ministro Marcelo Sampaio, com o governador Reinaldo Azambuja, ao canteiro de obras, é resultado dessa cobrança. Vamos continuar pedindo agilidade, porque o cronograma está bastante atrasado, mas confiamos que dessa união de esforços vai sair um novo aeroporto, tão importante para a retomada da nossa economia nesse momento de quase pós-pandemia”, celebrou o deputado douradense.

Método moderno

Para a elaboração do projeto, a Seinfra (Secretaria estadual de Infraestrutura) anunciou que decidiu adotar o método BIM (Building Information Modeling), que em português significa “Modelagem da Informação da Construção”, já muito utilizado no setor privado, mas nunca antes em construções do Poder Público em Mato Grosso do Sul. O método, uma exigência federal desde o Decreto 10.306, de 2 de abril de 2020, será aplicado pela primeira vez no Estado, na obra do aeroporto de Dourados.

O objetivo principal do BIM é unificar os projetos que compõem um empreendimento como o arquitetônico, estrutural, elétrico, hidráulico, por exemplo, permitindo uma simulação completa da obra, em 3D, para que cada intervenção seja observada em detalhes. O superintendente viário da Seinfra, Dérick Machado, explica que o BIM evita conflitos entre as fases da construção. “Os projetos, quando executados separadamente, acabam causando certos problemas na hora de executar a obra. Um exemplo é uma fiação projetada para passar em um local onde foi instalada uma janela. O BIM unifica os projetos e mostra como a obra vai ficar, evitando esse tipo de conflito”, exemplificou, acrescentando que incompatibilidades e erros de projeto, que poderiam atrasar a execução da obra e gerar custos extras, são eliminados nesse formato.